João Guimarães (Porto, 1984) tem-se destacado como saxofonista alto, compositor e líder de vários projectos em torno do jazz e da música improvisada. Após ter finalizado os seus estudos na ESMAE (2006), concluiu o mestrado em Nova Iorque (2011), na Manhattan School of Music, com uma bolsa de estudos Fulbright. Nos últimos anos tocou com músicos como John Hollenbeck, Jacob Sacks, Ohad Talmor, David Virelles, entre outros. Em Portugal integra a OJM desde 2008 e é regularmente convidado a orientar formações na Lisbon Jazz Summer School, no Centro Cultural de Belém. Formou diferentes projectos, como o trio Hitchpop, que se apresentou recentemente na Casa da Música, ou os grupos The Nada e Fail Better!, com álbuns que foram destacados pela All About Jazz. Em 2014 o seu álbum Zero foi incluído na lista dos 10 melhores discos nacionais e internacionais pelo Público. Ainda em 2014, a revista online Jazz.pt considerou João Guimarães como o melhor músico nacional do ano.
"Figura central da nova geração do jazz portuense, João Guimarães é um saxofonista notável" (...) "Um músico que está decididamente entre os melhores que temos" Jazz.pt
"Composições complexas, sempre com alta intensidade e uma rara inteligência musical"Público
"Guimarães plays so comfortably in this space, I really could listen to him all day" The Free Jazz Collective
Peter Evans (Chicago, 1981), trompetista norte-americano residente em Nova Yorque, é um dos nomes de maior relevo da última década na área do jazz e da livre improvisação. Fundou a editora More is More Records, e colabora regularmente com alguns dos principais improvisadores, como Evan Parker, Craig Taborn ou Barry Guy. Em Portugal é presença regular no Jazz em Agosto, na Fundação Calouste Gulbenkian. Descrito por Evan Parker como "O futuro", tem aos 35 anos a reputação de um dos melhores trompetistas, e um dos nomes da nova música deste século. Após o seu último álbum a solo (Lifeblood, 2016) este será o primeiro concerto em Portugal, e o único neste seu regresso.
“Dazzling virtuosity” (...) "Mega-talented trumpeter" All About Jazz “One of the best musicians of his generation (...) To anyone who’s seen him play, phrases that would otherwise sound like just more breathless, context-free hype (“the greatest trumpet player of our time,” “superhuman”) feel just about right“ New Music Box “Peter Evans veio mostrar mais uma vez o porquê de ser talvez o músico mais consensualmente adorado da sua geração” Jazz.pt "Can't think of another trumpeter of his generation that can match his talent and potential”. Chicago Reader "El más extraterrestre de los instrumentistas vivos al paso por donde lo dejó Coltrane." El Club de Jazz "One of the trumpet's greatest new exponents" London Jazz “His reputation among freethinking trumpet players is ironclad, a function of superhuman precision and a trailblazing technical vocabulary.New York Times "Prodigious technique” JazzSpeaks “A simples presença do trompete do americano Peter Evans, figura de eleição do jazz mais livre, é coisa para imprimir um selo de perfeição a qualquer evento” Público "Rare virtuoso player" Rolling Stone "Phenomenan trumpeter " JazzWise Magazine "Incomparable trompetista"El Intruso "Considerado por muitos como o Deus do trompete". Antena 1 "Undoubtedly one of the most exciting musicians around" Jazz Mann "Weirdly beautiful" PopMatters "Evans manipula o trompete como quem manobra plasticina, levando-o a fazer música que nunca se ouviu sair de um trompete" Bodyspace.net "Peter Evans is at the forefront of trumpet innovation (...) its solo trumpet performances are highly compelling, with Evans drawing impossible sounds from his horn" The Wire "Stellar trumpeter" Pitchfork "Instrumentista superdotado y músico tan brillante y avanzado que da auténtico vértigo".El país "Peter Evans, 35 ans à peine, lancé en 2005 par le saxophoniste/compositeur Evan Parker, est en passe de devenir le trompettiste actuel le plus influent du milieu jazz." Point Culture
Simon Jermyn (Dublin, 1981), é um compositor, baixista e guitarrista irlandês, residente em Nova Iorque. A sua música transparece influências diversas, desde Morton Feldman à tradição islandesa. Colaborou com músicos como Jim Black, John Zorn, Mat Maneri, Ches Smith ou John Hollenbeck. Em 2007 gravou o seu primeiro álbum, pela Fresh Sound New Talent, a editora que lançou nomes como Brad Mehldau ou The Bad Plus. O seu trabalho a solo originou o muito elogiado álbum Hymni, e tem sido apresentado em alguns dos mais importantes festivais, como o London Jazz Festival. Em Portugal este será o primeiro concerto a solo. "A promising new voice"All About Jazz
"By far, this is the best solo electric bass effort i've heard since Hugh Hopper (ex-Soft Machine) classic solo álbum from 1973" Downtown Music Gallery "Simon Jermyn is definitely one of the stars of the future. His recent projects have revealed a subtle, restless musical mind, and the strength and sense of purpose to lead innovative bands"Sunday Tribune
“One of Ireland's leading jazz practitioners, who brings an unusual and highly creative performance on electric bass straddling both improvisation and contemporary music”London Jazz
Clique aqui para editar.
Fatima Miranda
Fatima Miranda (Salamanca), compositora e cantora espanhola, é um dos nomes mais importantes do experimentalismo vocal e da música de vanguarda. Licenciada em História de Arte, desenvolveu desde 1983 uma das mais singulares e notáveis abordagens à voz humana, conduzindo-a a várias distinções internacionais, entre as quais em 2009 o prémio Demetrio Stratos, distinção apenas partilhada com Meredith Monk, Diamanda Galás e Fred Frith. Foi ainda artista convidada pela DAAD para uma residência em Berlim. Detentora de um registo de voz superior a quatro oitavas, usa a voz como instrumento de vento e percussão, e recorre a técnicas orientais e ocidentais - e outras de sua própria invenção - para criar um repertório de referência na área. De forma paralela, foi Directora da Fonoteca da Universidade Complutense de Madrid, e publicou livros nos campos da arte contemporânea e de arquitectura, tendo sido premiada pelo Ministério da Cultura espanhol. Apresenta-se a solo num concerto exclusivo em Portugal.
"Possivelmente, a mais poderosa voz do mundo". João Bonifácio, Público “Phénomène vocal” Jacques Lonchampt, Le Monde "Su registro de voz es infinito (...) Su garganta increíble parece casi más un fenómeno de la naturaleza que el fruto de un aprendizaje" F.I., El País Fatima Miranda tem espantado todas as plateias dos países onde já actuou (...). As técnicas vocais que utiliza, muitas delas de sua própria invençâó, estâo a revolucionar o canto. Igual ao que ela faz não há nada. (...) uma voz que, em certas alturas, parecem ser duas ou tres." Rui Eduardo Paes (Editor da Jazz.pt), Jornal de Letras "Fatima Miranda employs a range of techniques that are well beyond the key of most contemporary performers" Andrew Clement, Financial Times "O concerto no Centro Cultural de Belém provou a sua versatilidade vocal que atinge niveis impressionantes". Claudia Galhós, Blitz “Belongs, along with Meredith Monk, Diamanda Galás, Iva Bittova and Sussan Deyhim, to a small elite of ladies whose daring vocal acrobatics have given a new meaning to “singing” Dirk Steenhaut, De Morgen " A voz desta cantora nâo se descreve, ouve-se, com a incredulidade de quem assiste a um milagre (...) Esqueçam Meredith Monk, esqueçam Shelley Hirsch, esqueçam Joan LaBarabara. Nenhuma foi tâo longe nem tâo fundo na exploraçâo da voz humana como Fátima Miranda. Fernando Magalhães, Público “Um caso único de virtuosismo técnico e excentricidade criativa (…) é música (…) que se ouve num misto de deslumbramento e incredulidade (…) absolutamente singular na sua integridade artística" J. Tavares, Diário de Notícias “Una de las experiencias musicales y emocionales más intensas que hayan pasado por aquí en los últimos años de este siglo” Angel Sopena, La opinion “Por ningún lado se puede escuchar algo parecido” Adolfo Montejo, El Mundo
Sérgio Carolino
Sérgio Carolino (Alcobaça, 1973) é reconhecido como um dos mais mais importantes tubistas do mundo. Com uma vasta discografia editada, venceu vários prémios, entre os quais o de "Músico Revelação de Jazz 2004", o "Prémio SPA 2013 de Música Erudita" e o "Prémio Carlos Paredes", pelo seu 1º disco com o trio TGB, com Mário Delgado e Alexandre Frazão. A sua curiosidade musical leva-o por diferentes caminhos de expressão musical, desde o típico repertório clássico ao mais puro jazz e música improvisada. Estabeleceu-se como um virtuoso no repertório standard e contemporâneo para tuba. Sérgio Carolino é ainda professor na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo.
"Um dos grande instrumentistas portugueses (...) o mais virtuoso tubista português da actualidade e um músico de elite a nível internacional” Público "Indiscutivelmente um dos cinco maiores tocadores de tuba no mundo", Markus Lindberg (trombonista sueco) "Escrevi a peça para um grande tubista, e ele correspondeu totalmente àquilo que eu tinha sonhado quando a compus" (...) “um músico de elite mundial, não só em termos técnicos mas também interpretativos” Antonio vitorino d’Almeida "Cumpre as exigências de um grande músico: sabe improvisar, tem balanço e pratica um instrumento que é raríssimo ouvir no jazz” José Duarte “Reconhecido como um dos maiores tubistas internacionais” Jornal de Negócios "Um dos tubistas mais aclamados no panorama internacional" Casa da Música
Gary Lucas
Gary Lucas (Nova Iorque, 1952), guitarrista norte-americano, pertenceu ao lendário grupo de Captain Beefheart, uma das mais singulares e influentes figuras do rock das últimas décadas. Foi também guitarrista de Jeff Buckley, sendo co-autor de "Grace", incluído na lista "500 greatest albums of all time" da Rolling Stone, e figurando no 1º lugar da lista "Modern Rock classic of all time", da Mojo. Colaborou ainda com músicos como Nick Cave, Lou Reed, John Cale, John Zorn, Patti Smith, Leonard Bernstein, Iggy Pop, Chris Cornell, entre outros. Lançou em duo álbuns com Peter Hammill, vocalista de Van der Graaf Generator, Jozef van Wissem, e em 2002 foi editado o álbum Songs to No One 1991-1992, que reúne material dos primeiros tempos de Lucas com Buckley. Recentemente, o seu álbum Fleischerei foi citado entre os melhores de 2016 pela revista Downbeat. A revista Folk Roots considerou-o "o mais inovador e interessante guitarrista da actualidade". O seu trabalho de produção incluiu álbuns de Tim Berne ou Peter Gordon. Apresentou-se em salas de todo o mundo, em lugares como a Bienal de Veneza ou o Royal Albert Hall, em Londres. Apresenta-se a solo no Yoga sobre o Porto a 25 de Junho.
"One of the 100 Greatest Living Guitarists" Classic Rock "Gary Lucas plays guitar the way Salvador Dali painted, with dazzling displays of technique, wicked humor, and a thirst to completely refashion his art from its basic elements” New York Times “The Thinking Man's Guitar Hero" The New Yorker "Master Guitarist" All About Jazz "The world's most popular avant-rock guitarist" The Independent "(Gary) Lucas tocava as suas músicas e Jeff (Buckley) ia improvisando letras a partir de pedaços de poemas e anotações que guardava em caderninhos de espiral. Foi assim que nasceu "Grace" Público "Legendary Leftfield guitarist" The Guardian “Gary Lucas is one of the best and most original guitarists in America...a modern guitar miracle." Rolling stone "A true axe God" Melody Maker "Without question, the most innovative and challenging guitarist playing today." fRoots "Um dos maiores guitarristas dos últimos 40 anos" The Legendary Tigerman "Guitarrista do rock que os amantes do jazz aprenderam a respeitar" Jazz ao Centro (JACC) "Após vários ensaios com Gary Lucas, conhecido pela sua colaboração com Captain Beefheart, Jeff Buckley actuou acompanhado pelo guitarrista e começou ali uma relação que iria marcar decisivamente o seu futuro como músico" Blitz
Joëlle Leandre
Joëlle Leandre (Aix-en-Provence, 1951), contrabaixista francesa, é a mais importante representante feminina na história deste instrumento. Colaborou nos anos setenta com Merce Cunningham e John Cage, que compôs especificamente para ela. Cumpridos recentemente 40 anos de carreira, Joëlle Leandre é das mais fulgurantes figuras da música contemporânea europeia.
“No pódio dos mais importantes contrabaixistas da actualidade”, Jazz.pt “Joëlle Léandre is one of the dominant figures of the new European music (…) worked with Merce Cunningham and with John Cage, who has composed especially for her”. Le Phare “Much more than one of the greatest bass players living today, a musician with amazing technique and a rich vocabulary on her instrument” All about jazz "For over thirty years been one of the premier European musicians in contemporary improvised music". Free Jazz Collective "La plus célèbre représentante féminine de cet instrument." Le Monde “One of the most powerful musicians in all of improvised music” (…) Her solo concerts are always physically intense experiences, akin to the jaw-dropping power” Chicago Reader "Harmonics, ostinatos, arco hits, anything you can get from the instrument is just like drinking a glass of water for this woman. Music from the highest sphere, a mix of intelligence and emotion: it can’t be overlooked by no one." Touching Extremes
João Barradas
João Barradas (Porto Alto, 1992), acordeonista português, é uma das maiores revelações da música em Portugal. Detentor de um virtuosismo extremo, terminou o curso de acordeão com nota final de 20 valores, arrecadando constantemente primeiros lugares em concursos mundiais de acordeão. Tem-se afirmado recentemente na área do jazz e da improvisação, colaborando com grandes músicos do panorama nacional e internacional, como Greg Osby, Rufus Reid, Sérgio Carolino, Mané Fernandes e Jacob Sacks. Com uma agenda a solo preenchida em lugares de todo o mundo, apresentou-se em Portugal a solo em lugares como a Fundação Calouste Gulbenkian, o CCB ou o Coliseu dos Recreios.
“Considerado como um dos mais importantes acordeonistas do mundo na atualidade, e levando o seu instrumento para contextos em que habitualmente este não é ouvido, João Barradas tem-se interessado muito particularmente pelo jazz, neste domínio revelando-se mesmo como um improvisador de capacidades fora do vulgar.” Culturgest João Barradas is one of the most recognized young accordionists in Europe. At age 22 is the winner, in various categories, of the most important competitions in the world like Trophée Mondiale Accordeon, Coupe Mondiale Accordeon, “Citta Di Castelfidardo” Competition and many other prizes. All About Jazz "Um dos mais fascinantes músicos surgidos nas últimas fornadas do jazz" Jazz.pt "Jovem virtuoso que desde muito cedo tem arrebatado todos os prémios possíveis como instrumentista" Bodyspace "Amazing young musician" Joe Lovano
Uchihashi Kazuhisa
Uchihashi Kazuhisa (Osaka, 1959), guitarrista nipónico, é actualmente o mais importante representante de um dos mais curiosos instrumentos, o daxofone, inventado por Hans Reichel. Kazuhisa lançou com Reichel King Pawns em 1998 e pertenceu como guitarrista ao influente grupo Ground Zero, de Otomo Yoshihide. Colaborou com músicos como John Zorn, Fred Frith, Barre Philips, Joëlle Leandre ou Derek Bailey. Compôs ainda música para cinema e organiza em Osaka, Japão, o festival de nova música Beyond Innocence.
“One of the foremost guitar improvisers to come out of Japan” Guitar Moderne “Stunningly perfect fashion, accompanying and counterpointing” Roulette “Kazuhisa developed an idiosyncratic virtuoso language that relies on encyclopedic knowledge of progressive rock, blues, jazz and even heavy metal legacies and a unique ability to create sophisticated patterns” All About Jazz “Gentle and accomplished player who released a series of highly praised solo-guitar recordings”. All Music “Music centered on free improvisation, expanding the possibilities of the electric guitar by innovating various sound effects”. LastFM